quinta-feira, 26 de março de 2009

Animador de idosos

Quando se trata de animar idosos, o animador, não basta ser apenas animador. Não basta promover actividades lúdicas, ou criativas, excursões, festas, etc.
O animador que trabalha com idosos, deve assumir um papel de AMIGO.
Por vezes, em instituições, e a pedido dos próprios idosos, o animador passa a ser o confidente, o conselheiro, o amigo, e com o decorrer do tempo, alguém muito próximo do idoso.
Por isso, é necessário que os animadores tenham uma grande estabilidade afectiva e emocional, para conseguirem desempenhar estes papéis. São as pessoas que estão mais próximas e mais disponíveis na vida do idoso, são quem lhes dão mais atenção e afecto.

Compete ao animador motivar os idosos:
- criando condições que orientem a sua vontade para a participação nas actividades propostas;
- conhecendo muito bem todos os membros do grupo ao qual se dirige, propondo actividades adaptadas aos desejos dos residentes;
- sendo aceite pelos idosos, não se mostrando superior; devendo estabelecer um clima de confiança, ajudando-os a vencer os medos;
- quebrando hábitos dos idosos, favorecendo o dinamismo, ajudando a renovar a sua confiança e valorização. O animador tem, também de perceber que a recusa de um idoso revela muitas vezes medo ou insegurança. Porém, a partir do memento em que se sinta mais à vontade, participará com mais facilidade nas actividades.
- utilizando um vocabulário adaptado e apresentando os seus projectos e explorando os seus conteúdos e objectivos,
- solicitando a participação. Cabe, por conseguinte, ao animador ir ao encontro dos mais velhos.

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